Danças e Cantares
Fruto de uma recolha da tradição Maiata, recuperaram-se algumas danças de roda, de fila e cruzadas, que eram exibidas em diferenciadas atividades rurais. Assim, relembram-se das desfolhadas ou das festas das colheitas da rica e tradicional lavoura Maiata, o “Malhão do Dia”, o “Verdegar”, o “Malhão da Noite”, a “Chula”, a “Tirana”, o “Vira das desfolhadas”, o “Regadinho” e a “Cana Real da Maia”. Em memória das caminhadas alegres para as romarias, o “Malhão das Palmas”, “Ó que lindo par eu levo”, o “Senhor da Serra”, o “Acerta o Passo” e o “Maneio”. Ao tablado trazem-se também as danças com que, aos domingos e dias santos, se alegrava o ambiente campestre, o “Vira da Maia”, a “Mariquinhas”, “Ó Ana só tu és Ana”, “Só para ti”, o “Vira das Lavradeiras”, o “Velho”, o “Valentim”, a “Moda Nova”, “Rapaz aperta a faixa”, “Carolina”, “Olha para a água” e “Escadas do Castelo”. Das fainas do Mar comuns na zona costeira da Maia, o “Vira Vareiro” e “Ó que praias tão lindas, tão belas”.
Trajes Característicos
As Maiatas, consideradas das mais belas do Norte de Portugal, pela elegância do torso forte e cambré, da cinta estreita, quadris largos e bombeados, na graça ágil e rítmica dos seus movimentos, envergavam peças de vestuário variadas e de bom gosto, sendo, por isso, o orgulho da indumentária Portuguesa. Destes destacam-se os trajes de domingar ou de feira, de lavradeira rica ou senhora rica, de Missa ou de ver a Deus, de feira (chita), de campo ou lavradores e dos Noivos.